sábado, 11 de fevereiro de 2012

Plantas que Curam: CORDÃO DE SÃO FRANCISCO - Leonotis nepetaefolia



Descrição : Planta da família das Lamiaceae. Também conhecida como cordão-de-frade, rubim, pau-de-praga, cordão-de-frade-verdadeiro, cordão-de-frade-pequeno, cauda-de-leão, tolonga. É uma erva anual e sublenhosa de caule quadrangular aveludalo pubescente, medindo até 2m de altura, simples ou ramificado, com folhas ovadas até ovado-deltóides, opostas, cunea-das ou subcordiformes na base, finalmente crenadas de 4 a 12cm de comprimento, suas flores são pediceladas, de 25mm com cálice pulverulento e corola bi-labiada, vermelha ou roxa, ou ainda laranja-amarelo, manchadas, e dispostas em racimos densos, verticilados, de 5 a 6cm de diâmetro. Existe a lenda de que clareia a roupa. É planta muito comum no Brasil, principalmente nos Estados litóraneos. Outra lenda diz que acompanha o homem. Só vegeta onde o homem vive ao seu redor. Uma outra espécie (Leucas martinicen-sis, R. Br.) é também planta anual, de caule herbáceo, ereto até 130m de altura, geralmente ramoso, denso-pubescente, com ramos obtuso-quadrangulares, pilosos e profundamente sulcados. Suas flores são sésseis, brancacentas e vilosas, de cálice bi-labiado, dispostas em verticilos axilar-globosos, distanciados, multiflores. é perfumada, tónica e antispasmódica, sendo também empregada nas nevralgias. Muito usada contra os tumores, o seu cosimento é recomendado no tratamento do reumatismo gotoso e articular agudo, segundo Caminhoã. A infusão de suas folhas constitui remédio carminativo e sudorífico. Floresce em todo o Brasil e é conhecida também como catinga-de-mulata. Seu fruto é aquênio e trígono; suas folhas florais estreitas como as caulinares, porém sésseis.
Partes utilizadas : Planta inteira.

História: Tem a particularidade de só aparecer onde moram os seres humanos ou onde eles já moraram.

Habitat: É natural da Africa e da Índia, estando aclimatada e aparecendo em quase todo o território brasileiro, especialmente no litoral, em solos cultlvados, terrenos baldios, lugares abertos e secos.

Propriedades medicinais: balsâmico, cicatrizante, diurético, estomacal, expectorante, tônico.

Indicações: aborto, ácido úrico, afecção respiratória (asma, tosse, bronquite, catarro), anemia, dor de contusão, espasmo, febre, fraqueza geral, limpeza de úlcera e ferida, perturbação gástrica, reumatismo.


Principios ativos: As espécies indianas apresentam: Lactonas sesquiter-penicas: leonitina, trimetoxicumarinas; Os princípios ativos da espécie nativa são pouco conhecidos, mas suas indicações são comuns e provavelmente seus principios ativos também.
Contra-indicações/cuidados: Evitar seu uso em paciêntes com distúrbios da coagulação sanguinea.

Efeitos colaterais: Seu uso prolongado pode causar hemorragias.

Posologia: Adultos: 5 a 25ml de tintura divididos em 2 ou 3 doses diárias, diluídos em água; 3g de erva seca (1 colher de sopa para cada xícara de água) de planta inteira em decocto ou 5g de erva fresca (1 colher de sopa para cada xícara de água) em infuso ate 3 vezes ao dia, com intervalos menores que 12hs, para todas as indicações; Banho de 50g de planta para 11 de água em infuso, para a debilidade de crianças e compressas em dores; Extrato fluido: 1 a 5ml aos dia: P6 da planta seca, aplicado topicamente em feridas; Crianças: tomam de 1 /6 a 1/2 dose de acordo com a idade.

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