segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Ankh, cruz do Egipto


Ankh, conhecida também como cruz ansata, era na escrita hieroglífica egípcia o símbolo da vida. Conhecido também como símbolo da vida eterna. Os egípcios a usavam para indicar a vida após a morte. Hoje, é usada como símbolo pelos neopagãos. A forma do ankh assemelha-se a uma cruz, com a haste superior vertical substituída por uma alça ovalada. Em algumas representações primitivas, possui as suas extremidades superiores e inferiores bipartidas.

A alça oval que compõe o Ankh, sugere um cordão entrelaçado com as duas pontas opostas que significam os princípios feminino e masculino, fundamentais para a criação da vida. Em outras interpretações, representa a união entre as divindades Osíris e Ísis, que proporcionava a cheia periódica do Nilo, fundamental para a sobrevivência da civilização. Neste caso, o ciclo previsível e inalterável das águas era atribuído ao conceito de reencarnação, uma das principais características da crença egípcia. A linha vertical que desce exatamente do centro do laço, é o ponto de intersecção dos pólos, e representa o fruto da união entre os opostos.

Como devem saber os Egípcios acreditavam na vida para além da morte, digamos assim, uma segunda vida, ou seja tinham a sua crença de que a vida eterna era real e por essa razão como já devem ter reparado quando vemos vários sarcófagos de fáraos ou até mesmo outros deuses do Grande Egipto todos eles continham uma cruz na mão , cruz essa que era a Ankh, que representava a vida eterna , como que um sinal de que os fáraos estariam preparados para quando morressem terem uma segunda vida , logo daí o porque de os egípcios porem todos os bens essenciais e importantes nos sarcófagos dos fáraos que morriam , mais um aspecto que mostra que assim desta forma eles estariam como se tivessem em casa como quando eram vivos.

Como por exemplo no túmulo de Amenhotep II, vemos o Ankh sendo entregue ao faraó por Osíris, concedendo a ele o dom da imortalidade, ou o controle sobre os ciclos vitais da natureza, ou seja, o início e fim da vida. Em algumas situações, é encontrado próximo a boca das figuras dos deuses, neste caso significa um Sopro de Vida. Na tumba de Tutankhamon, foi encontrado um porta-espelho na forma de Ankh, já que a palavra egípcia para espelho também é Ankh. Sua presença também é marcante em objectos cotidianos, como colheres, espelhos e ceptros utilizados pelo povo do Egipto.

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