terça-feira, 31 de agosto de 2010

Alergias da pele no verão


Verão é sinônimo de calor, sol, praia e vida ao ar livre!
No entanto, ao mesmo tempo, é um período que pode se acompanhar de suor, coceiras, irritações e alergias da pele.
Por isso, é muito importante conhecer quais são e como combatê-las!
Estas alergias podem aumentar no verão porque o clima e as férias escolares convidam para uma vida ao ar livre, sendo comuns as viagens para o campo, praias, serras. Seja qual for o destino, é maior a exposição ao sol, a sudorese aumenta e a pele tende a se ressecar. Por isso, verão também pode ser sinônimo de brotoejas, coceiras, assaduras, micoses, que embora não sejam alérgicas também incomodam muito, tanto crianças como adultos.

Alergia a picada de insetos
É conhecida pelos médicos com o nome de “estrófulo” e constitui uma das formas de alergia mais freqüente no verão, sendo mais comum nas crianças. Aparece sob forma de feridinhas em forma de caroço no local da picada do Inseto, que depois se espalham pelo corpo. Em alguns casos, essas feridinhas podem piorar, surgindo pequenas bolhas e até infeccionar.
O tratamento vai desde medidas simples, porém fundamentais, como: telas em janelas, dedetização, ventiladores, passando por repelentes usados em situações especiais (passeios, “picnics”, etc.) e chegando até à imunoterapia com vacinas utilizando venenos de insetos que induzem a criação de anticorpos capazes de bloquear a ação dos alergenos e impedem o surgimento da alergia. O uso de repelentes pode ajudar, mas sempre indicados pelo médico.

Alergia a produtos químicos
É de ocorrência comum no verão em função do uso de bronzeadores, filtros solares ou cremes sem orientação médica, podendo levar a irritações na pele. Uma especial atenção deve ser dada aos bronzeadores caseiros que não passam por controles de qualidade e podem causar reações cutâneas desagradáveis e em alguns casos, muito sérias.
O ideal é consultar o médico antes de usar qualquer produto na pele.

Fotodermatites
Estas reações na pele podem ocorrer com a ingestão de certos remédios seguida da exposição ao sol. Os remédios mais comuns que podem provocar fotodermatites são os derivados da sulfa e alguns analgésicos. Alguns protetores solares contendo PABA (paraminobenzóico) podem determinar sensibilizações da pele è luz solar. Além disso, medicamentos antihistamínicos em creme (como por exemplo o fenergan) também podem causar fotossensibilização cutânea.

Fitofotodermatite
Apesar do nome complicado, é uma reação alérgica comum e que se manifesta quando a pele é respingada pelo sumo da casca de limão, tangerina, ou laranjas, pelo leite da casca da manga ou do figo, pela folha de figo, que atuam concentrando a energia do sol no local da pele atingida, provocando queimadura e gerando manchas escuras desagradáveis e bizarras, semelhantes a uma queimadura. Uma situação bastante comum é a pessoa se queixar do surgimento de manchas na pele após tomar caipirinha no sol ou em crianças após se lambuzar tomando um sorvete de limão na praia. Por isso, é importante lavar bem o rosto e as mãos após contato com frutas cítricas antes de se expor ao sol.

Dermatite Atópica
Pode ocorrer em qualquer idade, sendo mais comum nas crianças, com eczema na pele, principalmente nas dobras do pescoço, braços e pernas. A pele fica ressecada, irritadiça e coça muito. Pode surgir em qualquer época do ano, mas tende a piorar com o calor e com o suor excessivo, típicos do verão.
O tratamento da dermatite atópica implica em cuidados especiais como a hidratação e lubrificação da pele, aplicação de cremes de cortisona, e remédios orais de antihistamínicos (antialérgicos); procurando reduzir a coceira e a inflamação.

Urticária
Caracteriza-se pelo aparecimento de placas avermelhadas em locais variados do corpo e que se acompanham de coceira muitas vezes intensa.Podem aparecer em qualquer época do ano mas é comum que piorem no verão. O tamanho das placas varia, podendo ser pequenas ou mesmo se juntar formando grandes manchas na pele. Entretanto, somem sem deixar vestígios. As causas mais comuns de urticária são: medicamentos, alguns alimentos não habituais, corantes e aditivos utilizados como conservantes de alimentos. Além disso, parasitas intestinais e alguns tipos de doenças podem causar urticária.
A base do tratamento é descobrir a causa, afastar e controlar os sintomas com antihistamínicos (antialérgicos).

Reações não alérgicas da pele
São reações variadas que surgem com maior frequência no verão e que podem se confundir com as alergias, como por exemplo as brotoejas - que aparecem sob a forma de bolinhas salientes e avermelhadas, muito desconfortáveis, tanto em adultos como nas crianças. Micoses são resultantes da infecção da pele por fungos e são conhecidas como “panos brancos” ou ainda surgir somo lesões avermelhadas, com muita coceira. Micoses surgem do contato direto com águas poluídas do mar e das piscinas ou pelo contato com pessoas contaminadas. O suor cria um ambiente perfeito para que os fungos se multipliquem, por isso as micoses são mais comuns em axilas e virilhas ou embaixo das mamas.

Cuidados com a pele no verão
- Alimente-se saudavelmente: frutas, legumes. Evite frituras e condimentos.
- Beba bastante líquido, água e sucos naturais.
- Evite alimentos artificializados, refrigerantes em excesso.
- Use roupas leves e de tecidos de algodão. Evite tecidos sintéticos e roupas muito justas.
- Não tome banhos quentes e muito prolongados pois prejudicam a camada protetora da pele. - Não use buchas ou esponjas.
- Enxugue suavemente, sem friccionar a toalha em sua pele.
- Use sabonetes suaves, próprios para pele seca, que não retiram a proteção natural da pele.
- Se tomar mais de um banho por dia, passe o sabonete nas partes íntimas, axilas e os pés, mas lave o resto do corpo apenas com a água, para evitar ressecamento.

Fonte: http://blogdalergia.blogspot.com/

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