sexta-feira, 27 de março de 2009

Europa tem cerca de 75 mil prostitutas do Brasil.



Quase 75 mil prostitutas brasileiras trabalham atualmente na Europa, de acordo com estimativas da Organização Internacional de Migrações (IOM), agência ligada à ONU. E esse número só cresce. "Espanha, Holanda, Suíça, Alemanha, Itália e Áustria são os principais destinos", diz a entidade. E o total de mulheres que deixam o Brasil é bem superior ao de homens. Na Itália, dos 19 mil brasileiros vivendo legalmente no País em 2000, 14 mil eram mulheres. O número elevado de prostitutas contribui para a diferença.

Dados do governo espanhol apontam existência de 1,8 mil prostitutas brasileiras no país e 32 rotas de tráfico de mulheres. Muitas usam Portugal como porta de entrada e praticamente todas chegam ao continente com documentos falsos. O número de brasileiras é tão grande que algumas chegam a cargos de chefia em associações locais.

Algumas chegam a montar casas de prostituição. Em Zurique, um edifício de três andares no bairro do Paquis é ocupado por 40 brasileiras. Elas pagam aluguel simbólico pelos quartos e têm alimentação no local - uma cozinheira baiana garante feijoada aos sábados. Mas são obrigadas a deixar pelo menos metade do que recebem nas mãos da dona, um travesti.

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o tráfico de pessoas para exploração sexual transformou-se num dos negócios mais rentáveis do mundo - US$ 28 bilhões por ano. Nas próximas semanas, uma campanha suíça combaterá o tráfico de latino-americanas. Segundo a imprensa local, elas estariam sendo contratadas por R$ 100 mil para casar com supostos terroristas de Bangladesh para garantir-lhes visto. A denúncia foi feita por uma ex-prostituta brasileira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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